terça-feira, 18 de novembro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

quinta-feira, 5 de junho de 2008

1968. Passado presente

A discussão sobre o anos mistificado de 1968 não deve ficar restrita a três dias de palestra, uns poucos trabalhos acadêmicos ou mesmo ao auditório, corredores e salas da faculdade Estácio de Sá. Como Otávio Dulci disse em sua palestra: “1968 está sendo CoMemorado”. que possamos abrir nossas mentes, soltormo-nos de nossas “cadeiras” e ir além da visão dos problemas. Devemos partir para o campo das propostas e soluções.

Pode ser idealismo ou sonho. Minhas palavras podem soar ridículas, caretas. Mas o que conta realmente é o que construímos. Temos de ter projetos de vida mesmo que não o concretizemos. Quando dormimos nossos sonhor não deixam de ser isso, sonhos.

Talvez os sonhos de 68 ainda não tenham acabado. Talvez não tenhamos dado atenção aos nossos sonhos. Não devemos viver de passado, mas fazer dele instrumento de construção do presente como propôs a mesa do dia 29 formada por Otávio Dulci, Luciana Oliveira e Marcelo Freitas.

Desamarre-se.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Domingos Meireles fala de sua carreira e do futuro do impresso em BH

Convidado para abrir as comemorações do centenário da Academia Mineira de Letras o jornalista Domingos Meirelles contou como foi o início de sua carreira, sobre seu recente livro “1930 – Os Órfãos da Revolução” e sobre o fim do jornalismo impresso. Na opinião de Meirelles os jornais diários não são feitos mais para cidadão e sim para os donos de jornais.

O jornalista começou sua carreira no periódico carioca A Última Hora onde, segundo ele, se alistou para uma batalha contra o regime ditatorial. Meirelles conta que a redação do jornal não era como hoje. De acordo com ele o jornal estava sempre cheio de gente, principalmente com o intuito de denunciar algo.

Para Meirelles os jornais ainda estão longe de seu fim. “Os jornais não morrem de repente” afirmou. “Jornalismo é um ato de doação. Você tem de trabalhar em favor do desfavorecido” concluiu ele logo após de admitir que hoje os jornais não feitos para o cidadão.



Coluna Prestes
Em seu segundo livro Meireles quis esclarecer porque os tenentes da Coluna Prestes aliaram-se aos seus algozes da década de 30. Na sua opinião o país está mais pobre que há 50 anos atrás.

segunda-feira, 31 de março de 2008

quinta-feira, 13 de março de 2008

Linguagem da Web desperta curiosidade de estudante

Como você está escrevendo na internet? Você é claro, compreensível, ou você enche seu texto de jargões que só especialista entende? Isso vai depender da sua linha editorial e do seu público. Na opinião de Maria Luiza Maciel de Carvalho, estudante de jornalismo, a linguagem utilizada por jornalistas na Web é bem clara. “Existem sites de jornais que têm a linguagem bem simples e não empobrecem o texto”, afirma.



Maria Luiza é viciada na internet e nem lembra ao certo quando isso começou. Hoje ela acessa principalmente em casa com conexão em banda larga. Seu interesse pela linguagem clara usada na rede pode resultar num projeto de conclusão de curso. Ela acha possível definir para estudantes e jornalistas o que é permitido em texto para internet.


Apesar de não produzir textos para este formato Maria Luiza deseja discutir o tema. “Gosto de fazer pesquisas na Web, se deixar eu passo o dia inteiro na frente do computador”, afirma ela, mesmo sabendo dos
problemas que este hábito pode provocar.


Maria Luiza é aluna regular do sétimo período do curso na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte e está ansiosa pela conclusão do curso.
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domingo, 24 de fevereiro de 2008

Ele sai de cena, mas ainda não terminou o último ato. Fidel continuará influenciando as decisões políticas de Cuba

Enquanto Fidel Castro (leia biografia) puder falar ou escrever a sua coluna no jornal Granma ele continuará influenciando as decisões políticas tomadas na Ilha. Fidel renunciou a presidência do país no dia 19 de fevereiro, 49 anos após a tomada do poder, e disse que não aspira nenhum outro cargo no governo cubano.



Hoje a Ilha de Fidel é um país contraditório, com a maior taxa de pessoas com curso superior Cuba tem o menor índice de acesso à internet da América Latina. Em Cuba só é possível navegar na WEB de hotéis ou do trabalho, principalmente nas empresas privadas que entraram na ilha em 1999.

As maiores acusações contra o regime cubano são sobre a falta de liberdade de expressão e a proibição de circular livremente. É proibido criticar o governo que se defende, na política internacional, com seus altos índices educacionais, o melhor sistema de saúde gratuito do mundo e o invejável desempenho em competições esportivas, principalmente em olimpíadas.

A renuncia do líder cubano pode ser um grande passo para abertura de um sistema em decadência desde a dissolução da União Soviética em 1991 e que ganhou fôlego com a ascensão do venezuelano Hugo Chaves.

Não é possível falar de Cuba e Fidel sem recordar o 16 de fevereiro de 1959, quando Fidel com 32 anos assumiu o poder após a vitória doa revolucionários contra o sistema neo-colonial norte-americano. O governo instituído garantiu o poder ao exército nacional e estabeleceu as bases para um dos mais duradouros modelos socialistas da história. Fidel recebeu o apoio da maioria dos presidentes brasileiros, com exceção dos militares no período da ditadura.

Fora do poder Fidel continuará ditando as regras do partido. Ele mesmo garantiu que continuará escrevendo suas reflexões no jornal Granma. Fidel pode sair de cena, mas não deixará de ser “O fantasma da Ópera”.


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Cubana publica em blog suas criticas ao governo de Fidel
Fidel renuncia em texto publicado no Granma